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Apresentação
Apresentação
Meio, tornou-se uma categoria charneira desde os finais do séc. XIX com emergir meios de comunicação de massa. Uma arqueologia dos media só pode ser pensada junto a uma genealogia dos media, possibilitando assim a compreensão do agir humano na sua expressividade histórica, principalmente na contemporaneidade. A sua arqueologia torna-se assim fundamental. A acção criadora do homem tem na compreensão dos ‘media’ a sua condição de possibilidade. A focagem histórico-teórica possibilita um acesso aos problemas que os media produziram e aos efeitos que estes estão a levantar em sociedades que estão marcadamente dependentes das mediações tecnológicas e nas tecnologias dos media. Objectivos e competências entrelaçam-se no programa para possibilitar uma visão panorâmica dos problemas gerados pelos media no passado e na sociedade contemporânea.
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Disciplina do curso
Disciplina do curso
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Grau | Semestres | ECTS
Grau | Semestres | ECTS
Doutor | Semestral | 7.5
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Ano | Natureza | Lingua
Ano | Natureza | Lingua
1 | Obrigatório | Português
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Código
Código
ULHT6335-15358
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Pré-requisitos e co-requisitos
Pré-requisitos e co-requisitos
Não aplicável
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Estágio Profissional
Estágio Profissional
Não
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Conteúdos Programáticos
Conteúdos Programáticos
O que é o meio? Meio e técnica; Genealogia dos media e arqueologia dos media: singularidade e interconexão; Experiência e mediação: efeitos da perpceção mediada; Teoria dos media e arqueologia dos media: as relações na história; Contexto e Arquivo: transmitir, difundir, armazenar; Os media como instrumentos criativos: alfabeto, fotografia, cinema; Subjectividade e mediação: o problema da materialidade dos media; Media e Herança Cultural.
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Objetivos
Objetivos
a) distinguir meio (media) e tecnologia; b) descrever experiência enquanto mediada tecnicamente; c) aplicar os conhecimentos de forma argumentativa e crítica à situação actual; d) identificar os principais paradigmas no pensamento da mediação; e) produzir um juízo crítico sobre os media em contexto criativo; f) reconhecer as figurações dos media sobre a cultura; g) conhecer a genealogia dos meios e como uma arqueologia dos media é possível; h) reconhecer a ‘realidade dos media’; i) identificar as diferenças e antíteses entre as diferentes posições teóricas; j) posicionar-se criticamente sobre a história dos media; k) conhecer as relações entre media e sociedade; l) determinar o impacto dos media nas artes e na estética; m) saber identificar as estratégias políticas possibilitadas pelos media; n) identificar linhas de investigação nos estudos dos media. o) saber capaz de construir um discurso argumentativo sistemático sobre as relações entre cultura, arte, media e realidade.
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Metodologias de ensino e avaliação
Metodologias de ensino e avaliação
Aula expositiva; hermenêutica e heurística textual; discussão pública dos argumentos; material visual de apoio.
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Bibliografia principal
Bibliografia principal
Agamben, G., Qu’est-ce qu’un dispositif? Paris: Payot & Rivages, 2007. Flusser, V., Medienkultur. Frankfurt a. M.: Fischer, 2005. Foucault, M. L’archéologie du savoir. Paris: Gallimard, 1969 Hansen, M.B.N., «Media Theory». Theory Culture Society, 2006; 23; pp. 297-306. Huhtamo, E. & Parikka, J., Media Archaeology. Approaches, Applications, and Implications. Berkeley: University of California Press, 2011. Kittler, F., Optical Media. Berlin Lectures 1999. London: Polity Press, 2010. McLhuan, M., Understanding Media. The Extensions of Man. Berkeley: Gingko Press, [1964] 2003. Siegert, B., Cultural Techniques. Grids, Filters, Doors, and Other. Articulations of the Real. New York: Fordham University Press, 2015. V. Benjamin, «A obra de arte na época da sua possibilidade de reprodução técnica». In W. Benjamin, A modernidade. Lisboa: Assírio & Alvim: 2006, pp. 207-241. Zielinski, S., Deep Time in Media. Toward an Archeology of Hearing and Seeing by Technical Means. Cambridge/Mass.: MIT Press, 2006.
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Horário de Atendimento
Horário de Atendimento
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Mobilidade
Mobilidade
Não