Disciplina Media, Plataformas Digitais e Participação

Os media e as plataformas digitais resultam de duas trajetórias historicamente separadas: a da computação e a das tecnologias dos media. No final do século XX, o aparecimento da WWW trouxe um crescimento exponencial de plataformas de conhecimento, de comércio e dos media sociais. Contudo, apesar das novas oportunidades de acesso à informação, estas plataformas e as suas interfaces são obscuras para a maioria dos cidadãos com impactos significativos na sua vida pessoal, profissional e pública.  Os sistemas de informação, o computador, as redes de comunicação e os telemóveis, reúnem as convenções de todos os outros media: textos, imagens (estáticas e em movimento), áudio, visualização de espaços e informação e arquivo. Os media digitais dispõem ainda de um conjunto de características que os tornam distintos de outros media pelo facto de estarem escritos em linguagem binária. Mais recentemente conteúdos podem ser criados autonomamente.

Não aplicável

A arquitetura das plataformas e a sua estratégia de expansão: dataficação, ou seja, captura sistemática de dados dos utilizadores; mercantilização, ou seja, transformar a atividade online e offline em mercadoria; seleção de dados e atividades dos utilizadores. O utilizador/cidadão como produto. As plataformas como ecossistemas. A governação das plataformas digitais e a compatibilidade entre os seus interesses privados e, a manutenção dos valores públicos: a privacidade, a precisão, a segurança e a proteção. Os efeitos sociais das plataformas, como a justiça, a acessibilidade, o controle democrático e a responsabilização. O papel das interfaces como mediadoras da experiência do cidadão. Interação e participação . O potencial dos jogos e do património cultural na criação de uma cultura europeia. A responsabilização individual e participação cívica através do desenvolvimento de experiências mediáticas lúdicas baseadas em ferramentas de storytelling interativo.  

Um paradigma de aprendizagem baseado no construtivismo e no construcionismo, ou seja, uma abordagem educativa que enfatiza a aprendizagem ativa, prática e significativa, onde os alunos constroem a sua própria compreensão e conhecimento através de experiências. Os alunos criam artefactos como forma de expressar a sua compreensão e conhecimento.

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