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Apresentação
Apresentação
A “Investigação Artística” é relativamente recente no contexto universitário e surge em paralelo a especializações em artes específicas como os projectos e objectos de, por exemplo, “teatro”, “coreografia”, “animação”, “instalação”, “performance”, etc. Neste seminário teórico-prático, ao colocarmos a tónica na ideia de “investigação”, pretendemos dar relevo ao processo, ao pensamento e à composição experimental artística, oferecendo um espaço de interacção cultural e artística com diferentes tipos de abordagem, práticas e metodologias, que permitam isolar afectos, enunciados ou teses para desenvolver objectos partilháveis com colegas e públicos. A composição formulada e desenvolvida ao longo do semestre poderá ser individual ou de grupo e ser apresentada ao vivo, em formato audiovisual, ou composição plástica. Em qualquer dos casos, a memória descritiva do processo dará conta de uma progressão e de uma vivência que nos permite falar de “investigação”.
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Disciplina do curso
Disciplina do curso
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Grau | Semestres | ECTS
Grau | Semestres | ECTS
Licenciado | Semestral | 6
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Ano | Natureza | Lingua
Ano | Natureza | Lingua
1 | Opcional | Português
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Código
Código
ULHT6801-26192
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Pré-requisitos e co-requisitos
Pré-requisitos e co-requisitos
Não aplicável
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Estágio Profissional
Estágio Profissional
Não
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Conteúdos Programáticos
Conteúdos Programáticos
Começaremos por uma introdução às mais recentes discussões em torno da ideia de Investigação Artística, apresentando a declaração de Viena, a definição do manual Frascati, a Society for Artistic Research e redes de investigação artística, entre alguns dos programas que proliferam com o nome Investigação Artística, ou Investigação Baseada em Artes em universidades europeias. A leitura de “Sobre tecno-estética” (leitura e discussão) dará o mote para algumas discussões estético-políticas da contemporaneidade, assinalando as ideias de Aísthesis e de aceleração técnica. A introdução à noção de “programa” na Filosofia (Deleuze/Guattari 1972) e na Arte da Performance (Fabião 2009) dará início às práticas, como o Modo Operativo AND (Eugénio 2019), e a formulações de projectos individuais, ou de grupo. Algumas metodologias da etnografia e pesquisa no terreno como: notas de campo, descrição densa, auto-etnografia e antropologia visual, darão apoio aos projectos.
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Objetivos
Objetivos
-Oferecer um espaço de interação cultural e artística entre diferentes tipos de abordagem, práticas e métodos de investigação. -Permitir ao estudante-investigador identificar afectos, enunciados ou teses que lhe permitam chegar a uma investigação com prática artística. -Desenvolver processos de investigação e criação artísticas de um modo crítico. -Tornar partilháveis objectos e investigações artísticas com pares e/ou com públicos diversos. -Desenvolver práticas e metodologias de pensamento criativo individuais e em grupo. -Dar espaço de reflexão à possibilidade de intuição e de criação como método. -Desenvolver trabalhos apresentados ao vivo, em formato audiovisual, performativo, ou de composição plástica. -Criar um arquivo de memórias descritivas e metodologias em Investigação Artística. -Contribuir para um "estado da arte" da investigação artística, estudando os modos e as reflexões feitas fora e dentro do sistema de ensino português e europeu. -Integrar redes de investigação artística.
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Metodologias de ensino e avaliação
Metodologias de ensino e avaliação
Além das metodologias exploradas por artistas empenhados na experimentação e jogos de grupo, neste seminário de investigação artística iremos introduzir algumas práticas e reflexões da antropologia (pesquisa no terreno), antropologia visual e da auto-etnografia.
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Bibliografia principal
Bibliografia principal
Cotter, L. (2019). “Reclaiming Artistic Research” in Coter ed. Reclaiming Artistic Research. Hatje Cantz. ISBN 978-7757-4631-1 (ver também: https://www.reclaimingartisticresearch.com/). Deleuze, Gilles e Guattari, Félix (2004 [1972]) “6. 28 de Novembro de 1947 – Como Construir um Corpo sem Órgãos?”, Mil Planaltos, Capitalismo e Esquizofrenia 2. Lisboa: Assírio e Alvim. Eugénio, F. (2019). Caixa-Livro AND. Fada Inflada. Rio de Janeiro. ISBN 978-65-81013-01-1. Fabião, E. (2008). "Performance e teatro: poéticas e políticas da cena contemporânea". Sala Preta, 8, 235-246. https://doi.org/10.11606/issn.2238-3867.v8i0p235-246 Rogoff, I. (2021). “Not Yet” in The Postresearch Condition. Metropolis M Books. (2020). "The Vienna Declaration on Artistic Research". in https://societyforartisticresearch.org.
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Horário de Atendimento
Horário de Atendimento
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Mobilidade
Mobilidade
Não
