Disciplina Classes e Estratificação Social

Para além da teorização que compreende o desenvolvimento, dos teóricos fundadores aos contemporâneos e dos procedimentos de operacionalização indispensáveis na análise das desigualdades sociais e da formação de grupos de interesse, esta UC centrar-se-á nos meios e experiências de pesquisa com incidência na análise da sociedade portuguesa.

Não aplicável

CP1: Estrato e classe social. A problemática das exclusões e desigualdades sociais, económicas, profissionais, culturais, político/ideológicas, simbólicas, étnicas, religiosas, estilos de vida, género, família, exclusão social, cidade e rural;        CP 2: Os poderes e as relações de poder em grupos, organizações, profissões (associações e ordens), empresas, sindicatos, partidos, ONGs, instituições (civis, militares, religiosas) e elites;                    CP 3: A teoria estruturo-funcional e (neo)liberal da estratificação social; CP 4: A teoria (neo)marxista das classes sociais;   CP 5: A teoria (neo)weberiana das classes sociais;   CP 6: Estilos de vida como sinais externos de classe; CP 7: Identidade de classe e pré-condições da ação coletiva; CP 8: Estudos sobre classes sociais em Portugal. A mudança social e a análise das desigualdades que cabem em diferentes áreas especializadas da sociologia.

Aulas teórico-práticas onde serão utilizados métodos ativos de educação de adultos, onde se pretende estimular a reflexão conjunta e a capacidade de argumentação cientificamente sustentada, através de debates em sala, visionamento de vídeos on-line seguidos de debate e exercícios de grupo em sala. Avaliação contínua inicial: assiduidade (10%), apresentação oral (recensão crítica) sobre um tema a designar pelo docente, sem o apoio de auxiliares (20%) e uma frequência escrita seguida de prova oral (70%). A assiduidade será controlada e o(a) aluno(a) que faltar mais do que 5 (cinco) aulas, reprova na UC, não podendo ser avaliado na época de avaliação contínua inicial, pois será considerado como não tendo frequentado a UC (sendo avaliado na época de recurso). As justificações, comprovadas documentalmente, relevam para a não reprovação por faltas, mas não são consideradas para a assiduidade.

Almeida, J. (1999). Classes Sociais nos Campos. Celta. Bourdieu, P. (1979). La Distinction. Critique Sociale du Jugement. Éditions Minuit. Elias, N. (2006). O Processo Civilizacional. Publicações Dom Quixote. Estanque, E. (2012). A Classe Média. Ascensão e Declínio. FFMS. Estanque, & Mendes, J. (1997). Classes e Desigualdades Sociais em Portugal. Afrontamento. Poiares, N. (2024). Polícia e Direitos Humanos: Multiculturalismo, Género, Saúde Mental e LGBTQIA+ (2.ª edição). Edições Almedina. Poiares, N. (2024). Prisões e Direitos Humanos em Portugal: da pena de morte à proteção da dignidade humana, Ejecución Penal: Diálogos Iberoamericanos, 397-422. ENFAM. Poiares, N. (2024). Direitos Humanos e Ensino Superior em Portugal em contexto Policial e Multicultural, Sociologia On Line, 34. APS. ISSN: 1647-3337 (no prelo). Silva, M. C. (2010). Classes Sociais: Condição Objetiva, Identidade e Ação Coletiva. Húmus. Wright, E. (1981). Classe, Crise e o Estado. Rio de Janeiro: Zahar.