Disciplina Sistemas de Proteção Civil

      A ocorrência de acidentes graves e catástrofes a nível global, tem conduzido ao desenvolvimento da Proteção Civil, através da criação de um conjunto de estruturas que se organizam ao nível nacional, regional e local e edificaram o atual Sistema Nacional de Proteção Civil. A complexidade desta atividade, pluridisciplinar e multisetorial, exige a articulação entre o nível político, de coordenação e de comando, que se reflete diariamente na capacidade de prevenção ou de resposta a ocorrências de múltiplas naturezas. Dada a sua relevância para a proteção e socorro dos cidadãos e de outros bens coletivos, o estudo do Sistema Nacional de Proteção Civil abrange não apenas o sistema construído a partir da Lei de Bases de Proteção Civil, mas também o Sistema Integrado de Operações de Proteção e Socorro, o Sistema Integrado de Emergência Médica, o Sistema de Busca e Salvamento Aéreo, o Sistema para a Busca e Salvamento Marítimo e o Sistema Nacional de Planeamento Civil de Emergência.

Não aplicável

    Conceito de Proteção Civil. Sua origem e evolução da prevenção dos incêndios no séc. XIV à sociedade de risco do séc. XXI. A Proteção Civil no quadro da Segurança Humana. O Sistema Nacional de Proteção Civil. A Lei de Bases. Estrutura política, de coordenação e comando nos níveis nacional, regional, intermunicipal e municipal. A missão e estrutura da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil. Os agentes de Proteção Civil. O Sistema Integrado de Operações de Proteção e Socorro. O Sistema Nacional de Planeamento Civil de Emergência. As infraestruturas críticas nacionais e europeias. Os sistemas nacionais de busca e salvamento aéreo e marítimo. A Proteção Civil no quadro da Segurança Nacional. A Proteção Civil no quadro da União Europeia. O Mecanismo Europeu de Proteção Civil e da ONU.

     O método de ensino é baseado na apresentação e discussão dos conteúdos programáticos da disciplina, privilegiando-se na exposição a vertente teórico-prática com incidência em situações reais, vivenciadas ou do conhecimento dos alunos. Exige-se aos alunos a pesquisa, análise crítica e estudo de casos práticos, de acordo com a exposição dos conteúdos, motivando-se o estudo fora das horas de contacto com o objetivo do desenvolvimento das suas competências. . As competências dos alunos serão avaliadas em vários  momentos, designadamente: 2 testes escritos de igual ponderação na avaliação final (40% + 40%); Avaliação referente à participação no processo de aprendizagem (10%), nomeadamente na apresentação de trabalhos individuais práticos semanais, de resposta a questões colocadas; 2 pesquisas de casos práticos comparativos, em trabalho de grupo (10%9, sua análise critica, apresentação e defesa ao longo do semestre. .   

AMARO, A. D., FANTINA, T. e LOURENÇO, L. (2009). O Socorro em Portugal - Organização, Formação e Cultura de segurançda Proteção Civil . Tese de doutoramento disponível em: https://hdl.handle.net/10216/23116 . AMARO, Antônio (2008). Segurança Humana e Proteção Civil na Sociedade de Risco: A crise do modelo estatocêntrico na(s) segura15. Disponível em https://pt.scribd.com/document/436665505/AMARO-Antonio-Seguranca-Humana-e-Protecao-Civil-Na-Sociedade-Do-Risco-A-Crise-D. AMARO, A. D. (2012). Segurança e Socorro: novo paradigma. Territorium 19. Disponível em https://digitalis.uc.pt/pt-pt/n FONSECA, J. (2005). 1755 - O Terramoto de Lisboa, 2.ª ed. Lisboa: Argumentum LARANJEIRA, José A. da Piedade (1987). A Protecção Civil e a Defesa Nacional. Disponível em : https://comum.rcaap.pt/bitstream/10400.26/3016/1/NeD44_JoseAntonioPiedadeLaranjeira