A atleta partilha a sua história inspiradora no surf adaptado, os desafios de competir sem ver e o caminho até se tornar tetracampeã mundial
Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS)
Natural de Viana do Castelo, a atleta conta como o surf adaptado transformou a sua vida. Desde o início da sua jornada, o apoio do treinador Tiago, que descreve como os seus “olhos no mar”, foi essencial. Juntos, desenvolveram um código de comunicação único, que a guiou rumo ao sucesso no parasurf.
Nesta entrevista, destaca a importância da consistência, da resiliência e de uma rede de apoio sólida, composta por família, amigos e treinadores. Fala ainda dos desafios emocionais nas competições, como a ansiedade sentida antes da final do Mundial de 2023.
Para além do desporto, reflete sobre a inclusão nas universidades e sublinha a importância de perguntar diretamente às pessoas com deficiência como podem ser apoiadas. O surf, afirma, deu-lhe não só títulos, mas também confiança, autonomia e uma comunidade mundial de apoio.
Atualmente, sonha representar Portugal nos Jogos Paralímpicos, enquanto o parasurf continua a lutar pelo reconhecimento neste evento internacional.
Produção
Catarina Machado
Imagens
Catarina Machado
Edição
Catarina Machado
Entrevista
Sofia Pereira e Mariana Devezas
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